Por Marcela Ruas
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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sobre a simplicidade [2]

Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.

*Clarice Lispector, uma escritora que, como poucos, consegue descrever as angústias e maravilhas da alma humana, e poeta organizacional.

Sobre a simplicidade







via @5e - 5o elemento - http://blog.quintoelemento.com.br (Site institucional: www.5e.com.br)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

De Clarice para Paula

*Uma homenagem a uma amiga que um dia disse que não entendia...

"Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento".
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo".

Clarice Lispector

Coragem e Hombridade

Quando falamos em planejamento estratégico, em identidade organizacional, frequentemente falamos também em valores organizacionais. Entretanto, tenho percebido o quão difícil é ter consciência de fato destes valores. Hoje, assistindo um episódio de um seriado americano, me dei conta de o quanto isso significa em nossas vidas, como pessoas, como profissionais e, em última instância, nas organizações. Em especial me dei conta de que os valores se manifestam nas pequenas coisas. Quantas vezes não deixamos de dizer o que de fato pensamos por falta de coragem? Uma ligação, um email, uma conversa difícil, encarar uma perda, um fracasso, assumir um erro. Os valores estão ali a todo momento. E é no dia-a-dia, em vencer cada pequeno desafio diário, que mostramos e entendemos nossos valores. As organizações, formadas por pessoas, não são diferentes. O que muda é que, se na família, seguimos orientações dos pais, dos avós, dos mais velhos, das lideranças informais; nas organizações existe um desafio ainda maior de reunir pessoas com histórias familiares distintas, com conceitos e concepções diferentes, cada um com seu significado, para compartilharem práticas que converjam para os mesmos valores, desta vez, organizacionais. O que, no entanto, paradoxalmente ajuda e dificulta, é que os desafios humanos são similares. A todos é preciso coragem para aquilo que nos toca, aquilo que tememos, aquilo que nos desafia, aquilo que nos emociona. No final das contas, a questão é que somos humanos demais.

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Organizational development professional. Interested in new tech, new places, new people, new info, new music and all the good old stuff.

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