Por Marcela Ruas
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Inovação e música [2]

O motivo de eu ter lembrado do insight que compartilhei no post abaixo é o fato de agora, já depois de totalmente enxergar a música ligada à gestão, ter encontrado no mercado uma prática que está 100% alinhada com o que eu pensava e achava que ninguém mais no mundo acharia tão lógico assim. Recebi um email divulgando o seguinte evento: palestra ‘Inovação e Diferenciação: Líderes de Gente’. E a nota diz o seguinte: "A palestra foi especialmente desenhada para a ocasião, por isso as músicas selecionadas combinam muito com o propósito do encontro. Os palestrantes fazem suspense sobre as músicas selecionadas para a ocasião, mas adiantam que as obras mostram exatamente o caminho que as empresas mais buscam hoje: inovação, diferenciação no mercado interno e externo para ganho de competitividade". (Fonte: http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=especial&id=31323)

Não é genial? Mostrar a inovação e a diferenciação através da música? Neste universo mais que conectado no qual vivemos hoje, não existem limites para as sinapses... Sim!! Inovação através da música!!!
É incrível como existe material para trabalharmos o humano... Porque digamos que, basicamente, é tudo. Tudo o que existe no mundo é material para o humano: A biologia, a filosofia, a música, as artes em geral, enfim, tudo. Só me pergunto porque é que as organizações ainda não descobriram isso....

E, para aproveitar as conexões, lembrei-me de um vídeo fantástico sobre liderança que também ensina pela música (e acho que inclusive já o publiquei anteriormente):

Inovação e música

Há muito tempo atrás, quando eu ainda pesquisava Gestão de Conhecimento e nem se falava em redes sociais como hoje, coisa de uns 8 anos atrás, eu tive um insight. Pensava que um dos segredos da Gestão de Conhecimento era justamente descobrir o que conectava as pessoas. E foi assim que eu liguei a música à gestão pela primeira vez. Pensem que, independente dos departamentos organizacionais, do fato de as pessoas trabalharem na mesma empresa, com os mesmos objetivos de negócio, existem outros aspectos que ligam as pessoas. E um destes aspectos é a música. A música é diferente de conexões em massa como é o caso do futebol, por exemplo. O futebol, a religião e a política são tipos de ligações que são passionais demais para se trabalhar com grupos. Além disso, diferem pouco os grupos, que acabam se reunindo mais massivamente. A música, por outro lado, simplesmente conecta pessoas por gosto, por estilo de vida, por preferências pessoais e até por valores (que se traduzem em ritmos, em ambientes frequentados, etc). Agora, pense, então, estimular a reunião de pessoas que possuem, então, o mesmo gosto musical. Isso criaria, naturalmente, afinidade entre as pessoas que, por consequência, passam a compartilhar informações naturalmente. Talvez seja filosófico demais. Ou talvez o blog não seja o espaço mais apropriado para aprofundar num tema como este, mas achei que poderia compartilhar o insight.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ainda sobre inovação

O universo conspira... e acho que isso tem bem a ver com a tal lei da atração...
Olha a frase que acabo de ler: "Creativity is just having enough dots to connect." (Steve Jobs) (via @TerraForum)
Muito bom! Era bem disso que eu estava falando :)

Inovar ou não inovar, eis a questão

Um assunto recorrente nas organizações é a questão da inovação. A maior curiosidade dos líderes, em geral é: Como inovar?
(Não vou entrar no mérito de que acho que outras perguntas deveriam vir antes como: Porque inovar? Onde/ em que inovar?...)
E, inclusive, compartilho com os leitores que, apesar de ter um faro de por onde passa essa resposta, tenho estudado bastante sobre o assunto. A menina dos olhos do momento é o "A Bíblia da Inovação - Princípios Fundamentais Para Levar a Cultura da Inovação Contínua Às Organizações", do aclamado Philip Kotler.
Recomendo. Depois trago insights desta leitura.
Mas de um pensamento inicial, chego a dizer que um dos maiores segredos da inovação seria: tempo (ou espaço) para inovar. Para que a criatividade possa agir, é preciso dedicar um tempo a ela, discuti-la, dar espaço para que as epifanias aconteçam. Penso que as ideias, as mais grandiosas, vêm de sinapses não tão logicamente diretas ao foco inicial da criação. Veja, nosso cérebro é bastante complexo. Várias lógicas povoam essa cabecinha que conhecemos ainda pouco...
A exemplo, pense quantas vezes você associou conceitos físicos, matemáticos, biológicos na escola a fatos completamente aleatórios, pelo simples benefício da memorização. E funcionou! Fazemos associações diversas e a combinação destas associações é uma fonte múltipla de inovações.
[a ser continuado]

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O retorno [2]

Ontem recebi um email incrível de alguém que havia lido meu blog e que, por afinidade com os assuntos, queria trocar ideias. Não é incrível isso? Toda essa possibilidade infinita de ganho (porque na troca só vejo ganho) que a internet nos proporciona?
Devo admitir... Sou fã do 2.0, sou fã das trocas, das redes, das conexões. E justamente por adorar tudo isso, não posso me furtar a publicar. Talvez não seja tão frequente. Talvez demore novamente um ano para um novo post, mas este contato me fez relembrar da importância de compartilhar.
Obrigada Larissa.
E, por falar em compartilhar, apesar de o tema "gestão de conhecimento" hoje já ser velho, as organizações ainda não conseguem capitalizar o conhecimento de forma muito natural. Investem tanto em desenvolvimento, em treinamentos, mas esquecem do potencial que existe em grupos de discussão, comunidades de prática, grupos de estudo. Aliás, questiono um pouco se isso acontece por "esquecerem" deste potencial ou porque é "mais fácil" investir, designar, que te fato mobilizar pessoas. Pois para de fato haver compartilhamento, é preciso haver mobilização e, para isso, um esforço além do normal, uma capacidade de sair da caixa, de influenciar pessoas... E, realmente, talvez seja bem mais difícil realizar isso que investir dinheiro diretamente.
Fica a reflexão.

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