Por Marcela Ruas
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eu acho que...

Diferente de Shermer, eu não sou uma pessoa cética. Pelo contrário, acho até que acredito demais hehehe. Mas uma coisa que digo sempre é que um dos maiores problemas da cultura é o de que, de forma geral, a gente acha que acha coisa demais rs. Me explico. Quando alguém defende seu ponto de vista, muitas vezes até veementemente, o defende como uma opinião formada, algo construído, acreditado. Mesmo quando não defendidos, os pontos de vista aparecem o tempo todo em nossas decisões, ações, crenças. Pois então, é em acreditar que nossas decisões, ações, crenças são inteiramente nossas é que está o problema.
Costumo fazer um exercício com executivos que se chama "A árvore genealógica de valores". O que acho muito interessante neste exercício é o fato de, ao construírem suas árvores genealógicas de valores, as pessoas perceberem que herdaram (e muito) seus valores de sua história familiar. Fato é que o que pensamos e acreditamos está diretamente ligado à nossa história, à nossa educação, ao ambiente em que crescemos/ vivemos, à empresa em que trabalhamos. E o que acho mais fantástico nisso é o quanto explica a diversidade. Se temos uma combinação única de história de vida, formação familiar, educação, ambiente, grupos sociais, etc, como poderíamos pensar igual?

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